Chase foi criado por Tom Kruszewski em 1985 e publicado pela TSR.
Clark D. Rodeffer e eu (João Pedro Neto) escrevemos um artigo sobre o jogo na revista Abstract Games nº 9 (2002). É um jogo notável que, infelizmente, está quase esquecido. Recomendo a leitura do artigo e que experimente o jogo por si mesmo.
Um revisão do jogo por Steffan O’Sullivan:
Os empurrões e as trocas são outros elementos-chave a ter em conta no jogo. Podes preparar cuidadosamente uma forquilha, a pensar que vais conseguir uma boa captura no próximo turno, quando de repente o teu adversário faz um movimento de empurrão que protege ambas as peças ao mesmo tempo e ainda ameaça entrar na Câmara!
Uma coisa com que os jogadores de Xadrez têm dificuldade em adaptar-se é o conceito de trocas neste jogo. Parece uma boa troca, capturar um dado “6” com um dado “1”, mas depois da troca, ambos continuam com o mesmo número de dados, totalizando 25 pontos! Muito intrigante, é preciso aprender a pensar de forma diferente do Xadrez.
À medida que a tua reserva de dados diminui, tornas-te menos flexível. Sim, continuas a ter 25 pontos de movimento no total, mas se esses pontos estiverem concentrados em cinco dados, em vez de distribuídos por nove, vais ver que é mais difícil executar certos tipos de jogadas. A maioria dos dados terá valores elevados, e não conseguirás aproximar-te sorrateiramente do inimigo. Pior ainda, não te podes dar ao luxo de perder mais um dado nessa altura, e o jogo torna-se bastante tenso. Grande parte da estratégia centra-se na Câmara: quem tiver mais dados num dado momento está em vantagem, a menos que a sua posição seja realmente má.
O posicionamento é algo que se aprende com o tempo: há linhas-chave que irradiam da Câmara e que são muito importantes. Também é importante manter pelo menos alguns dos teus dados juntos. Isto não só permite movimentos de troca, como também proporciona bons empurrões. Mas isso é algo que vais aprender melhor jogando, por isso não me vou alongar.
Eis outra crítica, desta vez de Sid Sackson, publicada na revista GAMES nº 68,
— João Pedro Neto